A cena do rap nacional foi surpreendida por uma polêmica familiar envolvendo dois de seus nomes mais conhecidos. O rapper Emicida acusa Fioti de desvio de R$ 6 milhões da Lab Fantasma, empresa que ambos administravam juntos. A disputa, que começou de forma privada, agora se desenrola na Justiça e tem gerado debates entre fãs e profissionais do setor musical.

Segundo os documentos apresentados, Emicida afirma que seu irmão e ex-sócio teria feito retiradas indevidas da conta da empresa ao longo dos anos, sem prestar contas. “Isso não é só uma questão de dinheiro, é sobre confiança e respeito pelo nosso trabalho”, teria declarado Emicida em uma conversa com amigos próximos.

Por outro lado, Fioti se defende e rebate as acusações, alegando que sempre trabalhou de forma transparente na Lab Fantasma e que a disputa judicial se trata de um mal-entendido. Em uma de suas declarações, o empresário e produtor chegou a afirmar que seu salário de R$ 40 mil não era suficiente para cobrir todas as suas despesas, o que gerou ainda mais controvérsia sobre a administração financeira da empresa.

O caso levanta discussões sobre como negócios familiares podem ser desafiadores, principalmente no meio artístico. A Lab Fantasma, além de ser um selo musical, tornou-se uma marca consolidada na moda e na cultura urbana brasileira, sendo referência para artistas independentes.

Enquanto a batalha judicial segue, fãs e profissionais do ramo acompanham atentamente os desdobramentos do processo. O desfecho dessa história pode impactar não apenas a relação entre os irmãos, mas também o futuro da Lab Fantasma.

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